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AS OBRAS DA ESTAÇÃO VARGINHA

O andamento das obras da nova Estação Varginha do Ramal de Jurubatuba (Linha 9 Esmeralda), no Extremo Sul Paulistano, em Julho de 2023. * Vídeo/Matéria do Canal/Portal Via Trolebus (Renato Lobo) - HISTÓRICO DO RAMAL DE JURUBATUBA; O ramal foi projetado pela Sorocabana, para encurtar a distância entre o centro de São Paulo e Santos, tendo sido construído entre 1952 e 1957, interligado ao ramal Mairinque-Santos. Originalmente, os trens que atendiam a Linha Sul saíam da Estação Júlio Prestes, no centro de São Paulo, e iam até o extremo sul na Estação Evangelista de Souza, no entroncamento com a Mairinque-Santos. O ramal continha diversas paradas intermediárias, muitas desativadas ao longo dos anos 1970. Com a criação da Fepasa, em 1971, o governo do estado de São Paulo iniciou um programa de remodelação do sistema de trens de subúrbio da antiga Sorocabana, por meio da criação da divisão Fepasa-DRM. O ramal entrou em obras de remodelação a partir de 1974, e os serviços de subúrbio da linha foram interrompidos em 1979, sendo retomados em 4 de abril de 1981, com a reforma de algumas das estações da linha.[1] Essa reforma ocorreu com atraso de um ano e meio, pois estava prevista para ser entregue em novembro de 1979, mas foi adiada para a Fepasa dar prioridade à reformulação da Linha Oeste.[1] A partir de então, o início do ramal passou a ser a Estação Osasco, ao invés da Júlio Prestes. O ramal reformulado atendia apenas as estações Osasco, Presidente Altino, Ceasa, Jaguaré, Cidade Universitária e Pinheiros. A partir de Pinheiros, apenas o transporte de carga seguia sendo feito em direção a Evangelista de Souza.[2] Para a nova operação foram disponibilizados novos trens com doze vagões cada, que circulariam em 42 horários das 4h30 às 22h30, sendo três composições por hora nos horários de pico e duas por hora em outros horários.[1] A Fepasa previa utilizar um sistema automatizado de controle no trecho, mas no início ele foi operado com sistema de licenciamento, baseado em bastões de staff, daí a baixa frequência dos trens.[1] A bitola do trecho foi alargada para 1,6 metro,[3] e a linha foi duplicada — por causa disso todas as estações originais, à exceção de Jurubatuba, foram demolidas. O custo total da reformulação foi de 1,3 bilhão de cruzeiros.[3] Com poucas estações no percurso, a linha apresentava inicialmente baixo movimento: mais de um ano após a reinauguração, diariamente cerca de dez mil passageiros usavam a linha, contra 190 mil na Linha Oeste, que ia de Júlio Prestes a Amador Bueno.[4] Na época da reinauguração da linha a Fepasa já demonstrava desconhecer a demanda do trecho,[3] segundo um porta-voz da empresa entrevistado pelo jornal Folha de S. Paulo em março de 1981: "Não podemos falar da demanda, mas, certamente, esses trens de subúrbio serão usados pelos estudantes da Cidade Universitária e pelo pessoal que mora na região oeste da área metropolitana e trabalha próximo ao Ceagesp ou ao Jaguaré.[1] Apesar de a Fepasa ter anunciado que o restante da linha, até a Estação Jurubatuba, seria entregue até 1985,[1] apenas em 25 de janeiro de 1986 foi incorporada ao sistema a Estação Largo 13, hoje rebatizada de Santo Amaro. Jurubatuba, só seria reinaugurada em 14 de março de 1987, depois de ficar desativada por quase uma década. Quando a Fepasa colocou os mapas nas estações reformadas, eles continham diversas estações que só seriam construídas depois que a linha foi incorporada pela CPTM, em 1996. Entre Pinheiros e Largo 13 (que já constava no mapa desde bem antes de sua inauguração) havia Cidade Jardim, Monções, Morumbi, Granja Julieta e Santo Amaro. Algumas delas seriam construídas pela CPTM, outras nunca saíram do papel. A Fepasa também previa nessa época que o início do ramal fosse na Estação Carapicuíba, com a construção de uma linha paralela ao ramal oeste,[2] algo que também nunca ocorreu. (FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_Sul_da_Fepasa)

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